Classificação do Atlético-MG: Drama de Everson, Lágrimas de Paulinho e Celebração do Time
- Mauricio Pereira
- 26 de set. de 2024
- 2 min de leitura
As reações de jogadores e comissão técnica durante a partida
O técnico Gabriel Milito do Galo sofreu a cada lance da partida. Everson preferiu acompanhar o pênalti perdido por Hulk pelo barulho da torcida, de costas. Paulinho não aguentou o segundo gol do Atlético-MG e desabou no gramado em forma de desabafo. Detalhes que vão além dos 90 minutos da classificação Alvinegra diante do Fluminense, garantindo uma vaga na semifinal da Libertadores.
Gabriel Milito inquieto na área técnica
Quando foi dado o apito inicial, o técnico Gabriel Milito não saiu mais da área técnica. Com gestos, pedia para o time abrir o campo — deixar dois atletas abertos pelos lados. Não parou por um minuto. Aplaudiu, conversou com o auxiliar e sofreu a cada gol perdido.
Quando o clima dava uma minimizada, pediu para torcida jogar junto ao lado de outros atletas do banco. O lateral Mariano era o mais participativo. Mesmo sem ser chamado para aquecer, ficou passando instruções, chamando a torcida.
No lance do pênalti, Milito estava atento e foi com a galera. Comemoração com os atletas do banco antes de Hulk desperdiçar a cobrança.
Everson acompanha penalidade de costas
O goleiro fica sempre solitário em campo. No pênalti batido por Hulk não foi diferente. Everson estava ansioso. Pegou a bola atrás do gol, jogou no chão, deu uma amaciada na luva. O tempo passou.
No momento da cobrança, ficou de costas, esperou o grito da torcida para comemorar o gol. Ele não veio. Poucos segundos depois deu apoio aos companheiros. Segue o jogo.
Euforia e alívio com o primeiro gol
O Atlético precisava de um gol para levar o duelo para os pênaltis. Saiu da cabeça de Deyverson. O banco todo do Galo correu para comemorar na área. Sobrou até para o preparador físico Cristiano Nunes, que perdeu o boné.
Festa e sentimento de alívio de quem já merecia o gol. Faltava um para o clube garantir, de forma direta, a classificação.
O choro de desabafo de Paulinho
Camisa 10 do Atlético, Paulinho igualou maior jejum de jogos sem marcar pelo Atlético. Já são sete partidas sem balançar as redes. Contra o Fluminense, teve duas oportunidades claras. A primeira na pequena área, com o goleiro entregue. Finalizou para fora. Uma chance sentida por todos.
Na reta final, mais uma oportunidade: cara a cara com Fábio. Chute fraco, no canto do gol, facilitando a vida do goleiro. O momento não era fácil para o camisa 10.
No segundo gol de Deyverson, Paulinho desaba no gramado. Começa a chorar sozinho. É abraçado por companheiros. Levanta, vai até a placa, chuta ela, chora, retorna para o campo e ganha mais apoio. Um desabafo sincero de quem não estava satisfeito com o próprio desempenho.
Comemoração pela vaga, Deyverson como protagonista
O apito final era esperado por todos. O banco de reservas do Atlético estava de pé, com Gabriel Milito pedindo o fim de jogo a todo momento. O gesto do árbitro veio após tiro de meta de Everson. Festa nas arquibancadas, no banco e no campo.
No meio do campo, um jogador era procurado por todos: Deyverson. Abraços e mais abraços. Jogadores, comissão técnica e staff. O momento era dele. Dois gols, e uma vaga na semifinal da Conmebol Libertadores.
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